Vida Winter passou quase seis décadas a iludir jornalistas e admiradores acerca das suas origens, mantendo oculto o seu passado enigmático, tão enigmático como a sua primeira obra, intitulada Treze Contos de Mudança e Desespero, e que continha apenas doze.
Porém, tudo isto pode estar prestes a mudar quando Margaret Lea, biógrafa amadora, recebe uma carta da famosa escritora convidando-a a redigir a sua biografia. Pela primeira vez, Vida Winter vai contar a verdade, a verdade acerca de uma família atormentada por segredos e cicatrizes.
Mas poderá Margaret confiar totalmente nela? E terá sido ela eleita depositária das confidências por um motivo inocente?
Porém, tudo isto pode estar prestes a mudar quando Margaret Lea, biógrafa amadora, recebe uma carta da famosa escritora convidando-a a redigir a sua biografia. Pela primeira vez, Vida Winter vai contar a verdade, a verdade acerca de uma família atormentada por segredos e cicatrizes.
Mas poderá Margaret confiar totalmente nela? E terá sido ela eleita depositária das confidências por um motivo inocente?
O Décimo Terceiro Conto, de Diane Setterfield, publicado pela Presença na colecção Grandes Narrativas (tantos romances espantosos que já aqui li), chamou-me a atenção numa papelaria aqui do bairro. Como uma das minhas tias me tinha perguntado se havia algo que eu quisesse como prenda de anos, logo lhe falei do livro. Passados uns meses, aqui o recebi e logo o devorei. As primeiras páginas prenderam-me logo. Como tive a sorte de apanhar a miúda em dois dias calmos, na sexta, durante a sesta dela, à noite, em detrimento do meu sono, e mais umas horas no sábado, está lido! O que iria acontecer à biografa amadora? Quem seria, afinal, a misteriosa escritora e quais seriamos seus segredos passados? Chegar lá era o que eu queria. Gostei, gostei muito. Há algum tempo que um livro não me prendia desta maneira. Recarreguei baterias para o trabalho e fiquei mais descontraída. Deixo-vos links que me pareceram interessantes e a sinopse apresentada na contracapa, que foi o que me atraíu, está em cima. Achei que me fazia lembrar algumas das personagens da Joanne Harris. Mas o que me prendeu mais foram palavras como as que se seguem, que podiam ter sido escritas para mim:
«Fui sempre uma leitora; li em todas as fases da minha vida e não houve altura nenhuma em que ler não fosse a minha maior alegria. E todavia não posso afirmar que as leituras feitas durante a minha vida adulta tenham na minha alma o mesmo impacto das leituras de infância. Ainda acredito em histórias. Ainda me esqueço de mim própria quando estou a meio de um bom livro.» p.38
3 comentários:
Muito obrigada pelo link para o meu comentário sobre este livro. Fico contente por encontrar mais alguém que partilhou o que eu senti com este livro.
Hmmm, mais uma sugestão boa!
Cristina
Parece o género de coisa que eu gosto de ler quando ando com preguiça!
Obrigada pela sugestão. :)
Enviar um comentário