Nasceu no dia 22 de Junho de 1964.
Descobriu já adulto a leitura e os livros mainstream, até aí as suas leituras tinham-se limitado aos clássicos de leitura obrigatória na escola secundária.
Dan Brown nunca receberá um Nobel da literatura, nem sequer prémios literários, mas é uma máquina de fazer dinheiro e vende livros como poucos. Tem um talento raro que é construir histórias intricadas, complicadas, com muito conteúdo, bem fundamentadas e que nos fazem ficar sem fôlego até à última página. É um estilo. Não é pior nem melhor que outros é simplesmente diferente. Essencialmente, mesmo sendo muito comercial e popular, é muito bem feito e de excelente qualidade.
Este último livro, que li em 6 dias, é exactamente um livro desses. Um perfeito exemplo da técnica Brownesca. O símbolo perdido transporta-nos a uma realidade muito actual em que estão em causa temas como o poder da mente humana, a existência de Deus e a definição do mesmo, a chegada de uma nova era e a base comum universal e única de todas as religiões. Tratando-se de temas pelos quais me interesso muito este livro teve a capacidade de ainda me envolver mais do que é costume.
As críticas literárias de pseudo-intelectuais que parecem só dar valor a autores que vendem pouco, atirando-se como gatos a bofe a tudo o que é comercial e best seller, valem o que valem. Para mim não valem nada. Adoro ler e tiro tanto prazer de um livro do Murakami, do Saramago, do Márquez, do Eça de Queiroz, como de um Dan Brown.
3 comentários:
Concordo plenamente contigo e mal posso esperar para ler este livro, que por acaso ainda não tenho...
Boas leituras
Já li e gostei muito. Acho que também gostei mais deste do que dos outros. Prendeu-me do início ao fim.
Também me enerva muito a posição de certas pessoas acerca da popularidade de escritores, músicos, etc. Como se sucesso fosse sinónimo de incompetência ou de pouca qualidade.
Tem toda razão, parabéna pela corajosa opinião. Eu tb tinha preconceito, só li por interesse no tema. E gostei muito. O autor sabe, encadeando capítulos, atrair o leitor para a história. Além disso, impressiona o domínio do asssunto e, principalmente, a complexidade da teia estrutural do livro.
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