Livro do mês
Acabei por não saber exactamente quantas pessoas estariam a lê-lo mas, como diria a outra, isso agora não interessa nada.
Aquelas que o estão a ler (ou que já o tinham lido) querem dizer o que estão a achar do livro, do autor, etc.?
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Primeiro round
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J. E. Agualusa,
Livro do Mês
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19 comentários:
Então vou eu iniciar as hostilidades.
Eu estou a gostar imenso do livro, o que me surpreendeu, porque sou muito céptica com escritores daquela faixa etária (preconceito puro, bem sei...).
Gosto muito de livros contados a várias vozes, acho uma técnica giríssima, apesar de não ser nova.
COnfesso que a parte inovadora do livro, ou seja, o escritor e as suas amizades cruzarem-se na história e aparecerem a falar na primeira pessoa, antecipando os lugares, está a ser a única parte que não me está a agradar. Sinto que muitas vezes corta o ritmo e que o que traz à trama é pouco ou nada. Já dei por mim, no início de cada capítulo, a ansiar pela história e a ficar "danada" por ser um testemunho lateral...
Ah, gosto muito do esquema de capítulos pequenos. Sempre gostei, acho muito estimulante.
Estava a ver quem é que falava nisso primeiro.
Eu comecei a ler o Crepúsculo (ok, primeiro o Lua Nova, passei para o Crepúsculo e depois li o resto do Lua Nova) antes de ter lido qual era o deste mês.
Confesso que estou de tal maneira embrenhada nesta triologia que nem aguentei esperar pela feira do livro e comprei o Eclipse (o terceiro) ainda na sexta. De 601 páginas, vou na 430... ando a devorar isto de tal maneira que os meus olhos andam a ressentir-se.
Sendo assim, acho que ainda hoje vou terminar este, vou tentar descansar os olhos no fim de semana, e ia por acaso perguntar se havia alguma alma caridosa que mo emprestasse (estou curiosa).
beijocas
ana, estás-me a deixar MUITO curiosa :p
não estou a ler o livro do mês, sorry..aliás, não estou a ler livro nenhum (as mudanças não me têm deixado tempo para nada) mas prometo que quando estabilizar torno-me mais participativa.
inês, vou emprestar os livros a outra menina, mas posso-tos emprestar depois.
(acho que tu como és, irias gostar ;))
Eu estou a ler o Livro do Mês. Faltam-me umas 80 páginas para acabar.
Um dos primeiros slogan publicitários da Coca Cola foi: "Primeiro estranha-se, depois entranha-se" (Fernando Pessoa). Foi o que senti com este livro. Nunca tinha lido nada do José Eduardo Agualusa e por isso não tinha qualquer expectativa. Estranhei muito o esquema do livro contado sempre na primeira pessoa, mudando em cada capítulo o narrador. Fiquei completamente baralhada, voltei atrás várias vezes e nalguns casos não cheguei a perceber bem quem é que estava ali a "falar". Depois percebi que nalguns casos a ideia era mesmo que só se percebesse mais à frente. De qualquer maneira estou a gostar bastante. Independentemente do método algo confuso a escrita dele é fluida, leve e apaixonante. Conquistou-me.
Eu, ao contrário da Susie, só li 80 páginas. Ainda não consigo emitir uma opinião. Ainda ando meia confusa a tentar apanhar a história e os personagens. A ver vamos o que os próximos capítulos me reservam.
Cristina
Não estou a ler o livro do mês. O meu "Grande Problema" está mesmo a ser um grande problema para acabar. Mas estou a ficar curiosa com as vossas descrições!
Eu estou a ler o livro do mÊs e neste momento vou a meio.
Sinceramente, no início não gostei nada. E cheguei a pensar em desistir.
Não gosto muito de diários e ainda por cima mudando de narrador não me agradou.
Mas forçando um bocadinho lá continuei e estou a gostar.
A forma de escrever, a própria linguagem que ele utiliza, a história em si, muito leve.
Cativou-me.
Eu estou como a Cristina. Estou a ler, mas inda não li o suficiente para dizer alguma coisa de jeito!
Estou em velocidade de cruzeiro, à espera do q vai acontecer. Os vários narradores cofundiram-me a princípio, até entrar na dinâmica do livro.
Gosto do tom, das palavras e da realidade africana: a dos residentes q desprezam os «coloniadores», a dos q não se sentem nem africanos nem portugueses e dos q a insistem em ignorar o passado (ascendência) africana. Deve ser isto q sente mtos dos filhos de emigrantes: as famosas segundas gerações.
Eu queria muito testar o autor e queria acompanhar a leitura do clube, mas atrasei-me e só hoje comprei o livro.
Vou começar já e depois venho aqui dizer o que achei(ou guardo-me para o segundo round).
Eu atrasei-me e ainda não comprei o livro (nem deve haver quem tenha para emprestar).Estou a ler outro, muito estranho, que recebi em Janeiro...e tenho testes para ver... Só vos devo apanhar no mês que vem...
Já comecei, mas estou a ler com pouca regularidade (vim de fim de semana e nem o trouxe).
Estou a gostar, da técnica narrativa, da linguagem, da história. Provavelmente porque sou um bocadinho de terceira geração, e de Angola, consigo relacionar a maioria das personagens do livro a personagens da vida real.
(este é só para subscrever os comentários)
Estou a gostar muito; se não fosse o facto de ter saído ontem, já o teria acabado, o que em mim é um bom indicador.
Um livro fluente, fácil de ler, mas que, pela quantidade de personagens, nos obriga à concentração e não nos deixa escapar para a leitura na diagonal. Gosto muito das várias narrações na primeira pessoa e das expectativas que criam a cada mudança de capítulo.
Outra coisa que me agrada bastante é que, sem cair nas maçadoras descrições, o livro "transpira" África e seus ambientes.
Uma agradável surpresa! Boa escolha.
Já o tenho, mas com a chegada da cadela a confusão tem sido tão grande que ainda não lhe consegui pegar :s... a ver se csg adiantar-me esta semana.
Entretanto acabei...
E falta-me acrescentar que muito do que me agradou foi o ambiente africano que se sente nas entelinhas bem como a simplicidade de certas personagens, algumas delas são verdadeiros "bon sauvages", diamantes em estado bruto, contrastando com a personagens refinadas como a Seretha. Giro.
E agora pergunto eu, e desculpem lá a minha ignorância (bem podia "googlar" antes de vir aqui...) mas o Faustino Manso existiu mesmo, ou não?
Susie,
lia lagures, já nem sei onde, q seria inspirado na figura de Raul Indipwo, dos Duo Ouro Negro.
Não sei se é verdade ou não.
(Não tem a ver com este post, mas venho aqui fazer um pedido às caras editoras. Dada a extrema utilidade deste blog, não querem fazer uma lista/nuvem de etiquetas, para facilitar a busca por livros, autores ou temas? Obrigada!)
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