ninguém quer falar?
Penso que já toda a gente que se predispôs a lê-lo o fez, dado que este é fácil.
Gostei muito de o ler. Foi um déjà vu constante, mas pela leitura em si e não pela reavivar de situações, dado que não p(en)assei o mesmo que a Mariana. Sou filha única! :)
Espero que a Mariana lá de casa (que por acaso é Martim) não tenha sofrido o mesmo. A idade que tinha quando a Rosa (que por acaso é Afonso) apareceu para isso terá contribuído. (ou o meu eterno optimismo)
Espero!
É fantástica esta releitura dos livros da minha infância. Estou extasiada com os livros deles, os de agora e os que virão. Rosa, minha irmã Rosa incluso.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Então e sobre a Alice Vieira
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Livro do Mês
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20 comentários:
Desta vez baldei-me na leitura. Mas lembro-me que da leitura do livro que fiz há milhentos anos ficou-me um pensamento da Mariana, antes de a Rosa nascer, que era qualquer coisa do tipo "Mas porque é que tenho de gostar da minha irmã, se nem sequer a conheço ainda?". Até hoje nunca me esqueci dele, porque no fundo me faz lembrar que as convenções valem muito pouco e que realmente somos muito pressionados por elas, mas que não há como deixar a realidade correr...
Já não vou a tempo este mês mas eu QUERO LER ESTE LIVRO!
Nem tenho tido tempo para entrar em livrarias, é o que é!
este livro é tão fenomenal, assim como os que o seguirem, que eu cá não perdi pitada da história da Mariana, eu gostei tanto e marcou-me de tal forma, que o ofereci à minha afilhada na sua primeira comunhão. Será 8 anos cedo demais?
As personagens são de tal forma reais que toda a gente imagina a tia Magda envolvida em estrelícias e antúrios, a avó lídia a rir à gargalhada na cadeira de baloiço, o pequeno zarolho a nadar no seu mundinho redondo! Adorei.
Adorei voltar a ler. É impressionante como passados quase 25 anos, ainda me lembro de frases e parágrafos inteiros (seguramente não me vou lembrar d'"as mulheres do meu pai" desta forma daqui a outros 25 anos.
Talvez por ter sido amiga de infância da minha mãe, a Alice Vieira toca-me bastante. E, neste momento, poucos meses depois de a ter perdido, voltar a ler AV deu-me momentos de conforto e de grande emoção.
Sobre a história propriamente dita, é curioso como o tema é intemporal (a filha única que tem relutância em deixar de o ser, os ciúmes depois da nascença do mais novo e a conquista final); mas, por outro lado, relembra-nos os longíquos tempos das fraldas de pano (suja, lava, suja, lava,...) e as cadernetas de cromos (de colar com cola).
Adorei.
Muito obrigada a quem se lembrou deste livro.
Culpada!
Ainda não consegui comprar e ler.
Vou acumular este com o próximo e depois conto.
Eu adorei.
Talvez também por estar a viver a experiência do segundo filho, em que algumas situações vividas pela Mariana também estão a ser vividas pela minha Inês.
O livro é tão real, as personagens, a própria experiência de se ter um irmão.
Adorei!
Como este era um livo pequeno comecei a ler o "Terras do sem fim", o primeiro escolhido e estou a gostar muito.
Pela primeira vez estou a ler dois livros ao mesmo tempo.
Pensava eu que não seria capaz.
Mas nas férias para ler uma ou duas páginas numa tarde inteira à beira mar ou na piscina, um ou dois parágrafos de cada vez, sempre com olho nas crianças, o da Alice era bem mais fácil. E deixava o outro (mais uma triologia de fantasia) que era mais denso para ir lendo à noite, quando podia.
Estou a adorar... mas estou a meio. Espero que este fim de semana consiga acabá-lo.
Liliana, se quiseres, depois posso emprestar-to.
Ainda não (re)li. Mas o mês ainda não acabou, D. Flores! ;)
A verdade é q ñ estou a ler nada (ou melhor estou só a ler uma coisa técnica) e queria uma ajudinha para o próximo mês.
Eu reli-o há uns dois meses (sim, emprestado por uma aluna para o passar depois para outra aluna paquistanesa, por pensar que ela o ia entender e apreciar) e senti o encanto das palavras de Alice Vieira. É um livro doce, terno, cheio de aconchego, mesmo nos ciúmes da Mariana, que está quase a entrar naquele período da vida em que tenta descobrir quem é, o que, de certa forma, é apressado pela vida da »intrusa». Quando o li, na adolescência, gostei mas senti pouca ligação com a Mariana, talvez por ser filha única e ter sentido por muito tempo a falta de uma irmã. Foi o primeiro livro de AV que li e, na faculdade, a filha dela foi minha colega e eu senti-me envaidecida por conhecer alguém perto de uma autora que escreve de forna tão bonita. Senti-me muito próxima da Rita, a amiga solitária e com pais exigentes.
Tenho andado desaparecida, por isso não li (agora!) este livro, mas já o li várias vezes ao longo dos anos (tenho esta mania! :D).
Marcou-me, porque também eu tenho uma irmã mais nova (6 anos) e senti muito do que a Mariana sentiu.
Pouco antes de voltar engravidar ofereci à C. uma edição ilustrada, tenho andado a pensar lê-lo para ela...
Eu comprei a versão ilustrada e li. Não me lembro se já tinha lido.
Adorei mesmo. Claro que a fase pessoal coincidente com a narração ajudou muito.
Deu para perceber os sentimentos do mais velho em relação ao nascimento de um segundo filho.
Lembrei-me tanto da minha Leonor...
Cristina
Só para deixar registado que li o livro no fim de semana e gostei imenso. Gosto de entrar na cabeça das personagens e os pensamentos da Mariana são tão reais...
Não tinha lido nunca e gostei mesmo.
Só para deixar registado que li o livro no fim de semana e gostei imenso. Gosto de entrar na cabeça das personagens e os pensamentos da Mariana são tão reais...
Não tinha lido nunca e gostei mesmo.
Regressada de férias... tenho a dizer que reli o livro e que foi novamente um prazer e desta vez muito mais "consciente". Como é que se pode escrever tão maravilhosamente e de uma forma tão simples. Fiquei cheia de vontade de reler os outros todos.
Comprei. Li de rajada ontem à noite. Cumpriu as expectativas, todas. É boa leitura também para pais.
Não consegui deixar de sentir uma saudade enorme da minha avó Lídia e de imaginar sempre a leitura pelos olhos da minha filha, a quem já vou passar o livro hoje...
O que mais me marcou no livro foi a actualidade.
Foi publicado pela 1ª vez em 78 (eu ainda não tinha nascido)... li-o qd tinha 10 (89) e pareceu-me tão actual na altura. Identifiquei-me tanto (apesar de não ter uma irmã com menos 10 anos).
Reli-o várias vezes e a última há uns meses atrás... e fez sempre tanto sentido.
Já na altura havia crise económica, já ninguém percebia as alterações climatéricas, já se preferia brincar a estudar matemática :p!
Gosto dos sentimentos contraditórios da Mariana. De ser preciso a irmã ficar doente para ela perceber o quanto já gostava dela.
Gosto do que as personagens representam: a avó tão prática... a avó Lídia que, embora já tenha morrido, continua a ocupar o seu "lugar" na família... a tia Magda e os preconceitos (mas tb a vida díficil de antigamente... A Rita e os pais, com a mensagem de que respeito não é medo.
Gosto das pequenas histórias como aquela do tipo que a troco de uns tostões dava a solução para as pessoas passarem umas boas férias: abrir a janela e olhar para o firmamento :).
Será sempre um dos meus livros preferidos.
Ainda o li há pouco tempo juntamente com o "Lote 12, 2º frente" e o "Águas de Verão", livros de leitura fácil e ternos.
Chegou na sexta-feira e li-o todo no Sábado. A leitura é tão fácil que consegui lê-lo enquanto uma criança de 3 anos saltava em cima da cama e me pedia para eu o ajudar a fazer um puzzle.
Adorei! Não me identifiquei muito com a Mariana mas percebi-a perfeitamente.
Já está lá á espera que o mais velho aprenda da ler.
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