Título: Ensaio sobre a Cegueira
Autor: José Saramago
Editora: Caminho
Sinopse:
"Uma cidade é devastada por uma epidemia instantânea de "cegueira branca". Face a este surto misterioso, os primeiros indivíduos a serem infectados são colocados pelas autoridades governamentais em quarentena, num hospital abandonado. Cada dia que passa aparecem mais pacientes, e esta recém-criada "sociedade de cegos" entra em colapso. Tudo piora quando um grupo de criminosos, mais poderoso fisicamente, se sobrepõe aos fracos, racionando-lhes a comida e cometendo actos horríveis. Há, porém, uma testemunha ocular a este pesadelo: uma mulher, cuja visão não foi afectada por esta praga, que acompanha o seu marido cego para o asilo. Ali, mantendo o seu segredo, ela guia sete desconhecidos que se tornam, na sua essência, numa família. Ela leva-os para fora da quarentena em direcção às ruas deprimentes da cidade, que viram todos os vestígios de uma civilização entrar em colapso. A viagem destes é plena de perigos, mas a mulher guia-os numa luta contra os piores desejos e fraquezas da raça humana, abrindo-lhes a porta para um novo mundo de esperança, onde a sua sobrevivência e redenção final reflectem a tenacidade do espírito humano."
Estreei-me na obra do nosso Nobel. E francamente, gostei. Um tema muito original. Acho que vou aventurar-me outra vez na sua já extensa bibliografia.
Autor: José Saramago
Editora: Caminho
Sinopse:
"Uma cidade é devastada por uma epidemia instantânea de "cegueira branca". Face a este surto misterioso, os primeiros indivíduos a serem infectados são colocados pelas autoridades governamentais em quarentena, num hospital abandonado. Cada dia que passa aparecem mais pacientes, e esta recém-criada "sociedade de cegos" entra em colapso. Tudo piora quando um grupo de criminosos, mais poderoso fisicamente, se sobrepõe aos fracos, racionando-lhes a comida e cometendo actos horríveis. Há, porém, uma testemunha ocular a este pesadelo: uma mulher, cuja visão não foi afectada por esta praga, que acompanha o seu marido cego para o asilo. Ali, mantendo o seu segredo, ela guia sete desconhecidos que se tornam, na sua essência, numa família. Ela leva-os para fora da quarentena em direcção às ruas deprimentes da cidade, que viram todos os vestígios de uma civilização entrar em colapso. A viagem destes é plena de perigos, mas a mulher guia-os numa luta contra os piores desejos e fraquezas da raça humana, abrindo-lhes a porta para um novo mundo de esperança, onde a sua sobrevivência e redenção final reflectem a tenacidade do espírito humano."
Estreei-me na obra do nosso Nobel. E francamente, gostei. Um tema muito original. Acho que vou aventurar-me outra vez na sua já extensa bibliografia.
5 comentários:
Quando o li, não consegui largá-lo. Era aquele horror a prender-me... Li-o de uma assentada, faltei no dia seguinte para dormir. Nunca consegui voltar a lê-lo. Fiz isso com esse e com o Evangelho, de que gostei mais. Mas a imaginação delirante e cheia de simbologia continuou a fascinar-me. Tenho-me lembrado que há já muito que não leio nada dele... Preciso de tempo para ler tudo mais seguido porque histórias assim precisam de continuidade... Bjs
Gostei da expressão "aquele horror a prender-me". Foi isso que também sentiu.
Bjos
Cristina
Gostei imenso imenso do livro, de longe o que gostei mais dele, tal era a forma como prendia. Não fui tão "agarrada" como a Mãe da Rita, mas aproveitava todos os segundos para o ler. Óptimo para resolver o amargo de boca que tinha ficado com a Caverna...
Eu até tenho vergonha de vir dizer q ñ o acabei. Eh pá, ñ me entendo com aquele tipo de escrita. Não sei qdo parar, ñ sei onde retomar. Perco-me. Volto atrás demasiadas vezes para me deixar extasiar. Voltei ao mm com o do elefante. Não lia mais de 50 páginas. Acho q ñ vou insistir mais com o Nobel. Me desculpem! :)
Mas gostei do filme. Vale? :)
Adorei este livro.
Já o tinha lido há imenso tempo, muito antes de se falar no filme.
Lembro-me de nessa altura ter sentido "aquele horror a prender-me" (adorei a expressão mãe da Rita).
Voltei a ler há umas semanas atrás. Para avivar a memória.
Enviar um comentário