quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Ensaio sobre a Cegueira

Título: Ensaio sobre a Cegueira
Autor: José Saramago
Editora: Caminho


Sinopse:
"Uma cidade é devastada por uma epidemia instantânea de "cegueira branca". Face a este surto misterioso, os primeiros indivíduos a serem infectados são colocados pelas autoridades governamentais em quarentena, num hospital abandonado. Cada dia que passa aparecem mais pacientes, e esta recém-criada "sociedade de cegos" entra em colapso. Tudo piora quando um grupo de criminosos, mais poderoso fisicamente, se sobrepõe aos fracos, racionando-lhes a comida e cometendo actos horríveis. Há, porém, uma testemunha ocular a este pesadelo: uma mulher, cuja visão não foi afectada por esta praga, que acompanha o seu marido cego para o asilo. Ali, mantendo o seu segredo, ela guia sete desconhecidos que se tornam, na sua essência, numa família. Ela leva-os para fora da quarentena em direcção às ruas deprimentes da cidade, que viram todos os vestígios de uma civilização entrar em colapso. A viagem destes é plena de perigos, mas a mulher guia-os numa luta contra os piores desejos e fraquezas da raça humana, abrindo-lhes a porta para um novo mundo de esperança, onde a sua sobrevivência e redenção final reflectem a tenacidade do espírito humano."


Estreei-me na obra do nosso Nobel. E francamente, gostei. Um tema muito original. Acho que vou aventurar-me outra vez na sua já extensa bibliografia.

5 comentários:

Mãe da Rita disse...

Quando o li, não consegui largá-lo. Era aquele horror a prender-me... Li-o de uma assentada, faltei no dia seguinte para dormir. Nunca consegui voltar a lê-lo. Fiz isso com esse e com o Evangelho, de que gostei mais. Mas a imaginação delirante e cheia de simbologia continuou a fascinar-me. Tenho-me lembrado que há já muito que não leio nada dele... Preciso de tempo para ler tudo mais seguido porque histórias assim precisam de continuidade... Bjs

Cristina disse...

Gostei da expressão "aquele horror a prender-me". Foi isso que também sentiu.

Bjos

Cristina

T disse...

Gostei imenso imenso do livro, de longe o que gostei mais dele, tal era a forma como prendia. Não fui tão "agarrada" como a Mãe da Rita, mas aproveitava todos os segundos para o ler. Óptimo para resolver o amargo de boca que tinha ficado com a Caverna...

Flores disse...

Eu até tenho vergonha de vir dizer q ñ o acabei. Eh pá, ñ me entendo com aquele tipo de escrita. Não sei qdo parar, ñ sei onde retomar. Perco-me. Volto atrás demasiadas vezes para me deixar extasiar. Voltei ao mm com o do elefante. Não lia mais de 50 páginas. Acho q ñ vou insistir mais com o Nobel. Me desculpem! :)

Mas gostei do filme. Vale? :)

Ana Paula disse...

Adorei este livro.
Já o tinha lido há imenso tempo, muito antes de se falar no filme.
Lembro-me de nessa altura ter sentido "aquele horror a prender-me" (adorei a expressão mãe da Rita).
Voltei a ler há umas semanas atrás. Para avivar a memória.