Mantenho a opinião que tive a meio: gostei da variedade de narradores, achei gira e importante, apesar de não necessariamente original. Creio que havia personagens que podiam ter sido mais explorados, como é o caso do motorista. Achei a mais os capítulos em que era o JEAgualusa ou a Karen o narrador. Para mim, cortaram muitas vezes o ritmo da história, em pontos interessantes. Gostei da visão dada de África. O balanço é claramente positivo, para mim.
Ainda estou a 2/3. Estou a gostar embora concorde que há 'vozes' a mais. Os locais, a linguagem e alguns traços das personagens tocam-me directamente. Em caso contrário admito que não tenha apelo suficiente.
Também só terminei ontem à noite. Gostei muito Nunca tinha lido nada dele. Gostei da contemporaneidade do livro. Da África do século XXI que ali se lê, contraditória, fascinante, misteriosa e moderna. Gostei das personagens. Da Laurentina, da Anacleta, do Faustino. Gostei muito de algumas frases que li. "Os homens têm tanta utilidade fora da cama como um hidroavião numa autoestrada" é uma pérola (e é um bocadinho verdade, ou, pelo menos, é verdade às vezes). Também achei que as vozes do Agualusa e da Karen estavam a mais. E ficam-me as perguntas. Temos o direito de fazer a escolha da Laurentina? Temos o direito de negar um pai a um filho (e vice-versa)? Temos o direito de fazer a escolha de Dário? Podemos negar a um filho a sua história, a sua verdade?
Eu também gostei muito. Concordo com as vozes a mais, o que por vezes me levava a ler novamente para saber quem estava a falar. Gostei particulamente do final. De ela ser filha do Dário. Depois daquilo tudo achei piada.
Eu não gostei particularmente deste livro. Só consegui acabá-lo agora. A multiplicidade de narradores confundiu-me e andei sempre a tentar adivinhar, perdendo o fio à meada com este género de capítulos curtos. Não me convenceu. Claro que consigo encontrar sempre aspectos engraçados que me arrancaram uns sorrisos: a verdadeira história de Faustino Manso :), o Pouca Sorte que conduzia a dormir, a Laurentina e os seus amores.
7 comentários:
Mantenho a opinião que tive a meio:
gostei da variedade de narradores, achei gira e importante, apesar de não necessariamente original.
Creio que havia personagens que podiam ter sido mais explorados, como é o caso do motorista.
Achei a mais os capítulos em que era o JEAgualusa ou a Karen o narrador. Para mim, cortaram muitas vezes o ritmo da história, em pontos interessantes.
Gostei da visão dada de África.
O balanço é claramente positivo, para mim.
Estou com a Tânia; fiquei no fim com a mesma sensação q tive a meio.
Gostei do tom africano, das palavras, da ambiência.
Desgostei dos narradores a mais, que mtas vezes pouco acrescentavam à narrativa, confundindo-a.
Vim da feira do livro este fim-de-semana com o meu exemplar autografado pelo charmoso do Agualusa.
E já agora no livro de Junho tb já tenho 2 beijinhos da Alice Vieira. Bendito clube q me faz andar com os livros na mala. :)
Gosto de livros autografados.
Ainda estou a 2/3.
Estou a gostar embora concorde que há 'vozes' a mais.
Os locais, a linguagem e alguns traços das personagens tocam-me directamente. Em caso contrário admito que não tenha apelo suficiente.
Acabei.
Gostei do twist no final e da sensação de pescadinha de rabo na boca.
Gostei da história das sereias.
Também só terminei ontem à noite. Gostei muito Nunca tinha lido nada dele.
Gostei da contemporaneidade do livro. Da África do século XXI que ali se lê, contraditória, fascinante, misteriosa e moderna.
Gostei das personagens. Da Laurentina, da Anacleta, do Faustino.
Gostei muito de algumas frases que li. "Os homens têm tanta utilidade fora da cama como um hidroavião numa autoestrada" é uma pérola (e é um bocadinho verdade, ou, pelo menos, é verdade às vezes).
Também achei que as vozes do Agualusa e da Karen estavam a mais.
E ficam-me as perguntas. Temos o direito de fazer a escolha da Laurentina? Temos o direito de negar um pai a um filho (e vice-versa)? Temos o direito de fazer a escolha de Dário? Podemos negar a um filho a sua história, a sua verdade?
Eu também gostei muito. Concordo com as vozes a mais, o que por vezes me levava a ler novamente para saber quem estava a falar.
Gostei particulamente do final. De ela ser filha do Dário.
Depois daquilo tudo achei piada.
Eu não gostei particularmente deste livro. Só consegui acabá-lo agora.
A multiplicidade de narradores confundiu-me e andei sempre a tentar adivinhar, perdendo o fio à meada com este género de capítulos curtos.
Não me convenceu. Claro que consigo encontrar sempre aspectos engraçados que me arrancaram uns sorrisos: a verdadeira história de Faustino Manso :), o Pouca Sorte que conduzia a dormir, a Laurentina e os seus amores.
Cristina
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